12/06/07

Dia de Portugal

Ao assistir no domingo passado pela televisão, às comemorações megalómanas referentes ao Dia de Portugal, confirmei o que à muito suspeitava, ou seja; Como é que um Pais que atravessa uma grave crise económica, social, de valores, onde ultimamente encerram fabricas, estabelecimentos comerciais, escolas, hospitais e Universidades (por enquanto privadas) consequentemente aumentando o desemprego para o maior número desde à duas décadas, cria politicas fiscais com o objectivo de lesar, constringir, (para não dizer sugar) a classe média (a qual, praticamente já não existe) e a classe menos favorecida, beneficiando, pelo contrario os ricos (nesta classe incluem-se os políticos de carreira) os quais “engordam como perus” de dia para dia pode orgulhar-se tanto da sua existência? Um Pais em que a maior parte dos cidadãos não se revê nos seus políticos, classificando-os como um bando de corruptos, mentirosos, esbanjadores, repletos de mordomias. Um Portugal que é visto e classificado (à boca pequena) e de vez em quando repreendido pelos demais parceiros Europeus, que, comungam dos mesmos adjectivos para caracterizar na generalidade a sociedade Portuguesa.
É, este pobre Pais, que para espanto de todos organiza uma parada militar ao estilo da antiga União Soviética ou da famigerada Cuba? Aquilo eram tanques lança mísseis, lança pontes, carros anfíbios, blindados todos apetrechados, navios de guerra, submarinos, caças F16 etc. Resumindo, todo um manancial de equipamento militar, que faria inveja, ou mesmo corar Fidel Castro comparativamente ao seu.
Concluindo, na minha modesta opinião, tratou-se mais do Dia de Cuba ou de um capricho esbanjador de Sócrates, “estrangulador de Zés Tugas”, do que propriamente o dia da nação que me viu nascer.

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