05/06/07

Viva ao Amor!

Depois de um dia de descanso no Blog, surgi com uma enorme vontade de escrever, não sei sobre o quê ?, É verdade... mas sobre aquele assunto enfadonho, manhoso e careta que é a política é que não ( a Lénia mata-me). Sobre cabeçalhos de Blogs, também não (O Diogo demite-se). Acerca de guerras e de disputas, nunca.
Vou falar – vos daqueles que gosto e daquela que amo. Ontem, tive no “Café do Museu” com duas pessoas, uma que é a mais inteligente que conheci, uma enciclopédia ambulante, (não te chateies maninho), e , outra que passei a admirar. Debatemos inúmeros assuntos, raramente chegamos a um acordo e por último concluímos que os Estados Unidos da América é um país deslumbrante. Apeteceu-nos passear pela América do Norte com um “Cadilac” alugado, contendo uma garrafa de “whisky”, e um revolver no porta –luvas. Mas, das inúmeras coisas que entretanto nos foram apetecendo, ficou sempre o desejo de aprender e de viver novas aventuras, que, nos separassem sempre do espirito Ilhéu, mesquinho e intriguista que por vezes distingue os nossos conterrâneos dos diferentes povos. Fiquei contente de ter conhecido melhor o Duarte, um cidadão que pensa de forma diferente e completamente desprendido do material. Uma pessoa a conversar !
E agora vão – me desculpar mas as restantes linhas serão dirigidas à Cissy com uma estrofe de um poema do Raul de Carvalho:
“...Ah! quanta ternura tem a tua voz,
Quanto beijo que jamais fora dado,

Quanta linda festa que logo interrompida,

Quanto abraço que desejaste dar ...

Ouço a tua voz. É som ou desmaio?

É quebranto? É música? Sai do coração?

Ouço a tua voz, que respeita e ama,

Como irmão mais novo a irmão mais velho...”

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