13/02/08

Se a montanha não vai a Maomé...

"Iracema José de Alencar
PRÓLOGO
(da 1ª edição)
Meu amigo.
Este livro o vai naturalmente encontrar em seu pitoresco sítio da várzea, no doce lar, a que povoa a numerosa prole, alegria e esperança do casal.
Imagino que é a hora mais ardente da sesta.
O sol a pino dardeja raios de fogo sobre as areias natais; as aves emudecem; as plantas tanguem. A natureza sofre a influência da poderosa irradiação tropical, que produz o diamante e o génio, as duas mais brilhantes expansões do poder criador.
Os meninos brincam na sombra do outão, com pequenos ossos de reses, que figuram a boiada. Era assim que eu brincava, há quantos anos, em outro sítio, não mui distante do seu. A dona da casa, terna e incansável, manda abrir o coco verde, ou prepara o saboroso creme do buriti para refrigerar o esposo, que pouco há recolheu de sua excursão pelo sítio, e agora repousa embalando se na macia e cómoda rede. "
O texto anterior está escrito em Português do Brasil e foi retirado deste site: http://virtualbooks.terra.com.br/
Nota: Quem quiser consultar o livro na integra para lê-lo comodamente no ecrã do seu computador, pode dirigir-se a este endereço: http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/port/Iracema.htm

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