22/05/07

Cronica do Diogo

Olá a todos, chamo-me Diogo Luís, sou aluno do Curso de Ciências da Cultura da UMa.
Cabe-me hoje a especial tarefa de preencher o espaço da crónica semanal, mas, nem de perto nem de longe sinto-me com condições para escrever o que quer que seja. Socorri-me então de um poema de um “Amigo” meu, um tal de Fernando Pessoa (entre outros heterónimos), os comentários são da minha responsabilidade mas penso que os pensamentos que expresso são de muitos de nós…
“A felicidade exige valentia.”
Fernando Pessoa (1888-1935)
(Amigo Fernando, tens razão, tens muita razão, se calhar valentia até ao extremo de sermos considerados loucos!!!)
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não me esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo, e só eu posso evitar que ela vá à falência.”
(Amigo Pessoa, cada vez mais me considero mais ansioso e mais irritado, ansioso e irritado com as falências humanas que vejo à minha volta sem poder fazer nada, porque estou só, e só de nada valho…)
“Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.”
(Claro Ricardo Reis, eu sei que vale a pena viver, agora viver as incompreensões, crises, problemas, é que começam a fazer um pouco de, digamos, “comichão nos tomates” entendes? Sobretudo as incompreensões …)
“É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.”
(Sem dúvida Amigo Álvaro de Campos, tento me lembrar e sobretudo tento me “agarrar” de unhas e dentes a esse pensamento de esperança, sempre todos os dias sem excepção!

“Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.”
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não.”
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.”
(Amigo Alberto Caeiro, segurança adquire-se, só a vida nos dá a segurança de receber uma crítica injusta, mas essas injustas críticas revoltam-me cada vez mais e a segurança dos que proferem essas críticas injustas se calhar não é eterna…)
“Pedras no caminho? Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo..."
(Infelizmente Amigo Bernardo Soares, na vida que lavamos digamos que pedras para o nosso castelo não faltam, faltam se calhar quem as distribua pelas aldeias todas, é que, sabes, muitas pedras e propositadamente no nosso caminho são “dificeís” de entender, entendes, desculpa a franqueza mas como és um grande Amigo meu estou à vontade…) .


Falamos para a semana ok?
Diogo Luís

5 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns amigo Diogo. Primeiro, por ter escolhido Fernando Pessoa, segundo, por ter arranjado condições para relatar o que lhe vai na alma. No entanto, não posso deixar de referir que certo tipo de linguagem aplicada é excessivamente inapropriada e não combinatória com um site académico, afinal de contas, não andamos cá para isso.
A ideia de "brincar" com os poemas deste autor é genial e bem conseguida. Continue...

Anónimo disse...

Dor de Cotovelo é ruím...lol

Anónimo disse...

Talvez eu seja do tempo
em que dizer palavrões não seja hábito,
do tempo em que, para escrever, era preciso saber fazê-lo e não para qualquer pessoa,
do tempo em que as pessoas tinham orgulho em evoluir, aprendendo com o que está mal em vez de inventarem desculpas nos outros,
do tempo em que ser universitário não era sinónimo de "mestre de obras".
Bem haja, felicidades académicas

Anónimo disse...

Talvez, seja uma mumia?
Cumprimentos académicos.
Miguel Donato.J.E.F.

Anónimo disse...

Múmia? Não!
Sei que os meus objectivos são diferentes. Estou no Ensino Superior, não apenas para ter um título mas para aprender e para que aquilo que aprendo me seja útil pela vida fora.
Continuam as desculpas infelizes...