Vou falar – vos daqueles que gosto e daquela que amo. Ontem, tive no “Café do Museu” com duas pessoas, uma que é a mais inteligente que conheci, uma enciclopédia ambulante, (não te chateies maninho), e , outra que passei a admirar. Debatemos inúmeros assuntos, raramente chegamos a um acordo e por último concluímos que os Estados Unidos da América é um país deslumbrante. Apeteceu-nos passear pela América do Norte com um “Cadilac” alugado, contendo uma garrafa de “whisky”, e um revolver no porta –luvas. Mas, das inúmeras coisas que entretanto nos foram apetecendo, ficou sempre o desejo de aprender e de viver novas aventuras, que, nos separassem sempre do espirito Ilhéu, mesquinho e intriguista que por vezes distingue os nossos conterrâneos dos diferentes povos. Fiquei contente de ter conhecido melhor o Duarte, um cidadão que pensa de forma diferente e completamente desprendido do material. Uma pessoa a conversar !
E agora vão – me desculpar mas as restantes linhas serão dirigidas à Cissy com uma estrofe de um poema do Raul de Carvalho:
“...Ah! quanta ternura tem a tua voz,
Quanto beijo que jamais fora dado,
Quanta linda festa que logo interrompida,
Quanto abraço que desejaste dar ...
Ouço a tua voz. É som ou desmaio?
É quebranto? É música? Sai do coração?
Ouço a tua voz, que respeita e ama,
Como irmão mais novo a irmão mais velho...”
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