Comprar casa

Entrei numa aventura que consiste em comprar casa na continuidade territorial, (que muito custa admitir ao Eng.º Sócrates), do território nacional, que, é a minha bela e esplendorosa Ilha da Madeira.
E, encontro-me num estado de nervos absolutamente esgotante dado o ritmo frenético de recolha de documentação e revolta por serem necessários tantos documentos.
Deparo-me com idas constantes à Câmara Municipal do Funchal, com autenticações de documentos, com regras, leis, imposições, impostos e por último com discussões sobre “spreads”, (que nome tão feio não o repito mais). Sei quais as taxas de lucro dos bancos, também sei quais são os valores que estes querem que eu pague. E também sei que disse ao bancário que a única coisa que queria ter era uma casa portanto, ele só teria de me afirmar quanto é que teria de pagar para ter o meu refúgio. Aquele espaço onde quero amar e ser amado, escrever, gritar de alegria, saltar, pular, receber amigos e brigar com as crianças que atiram bolas para os meus estores.
Mas meus amigos por mais que saiba, há sempre um documento a entregar portanto, não me demoro mais com este texto porque ainda faltam dois.
Bom fim-de-semana.